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eugenio de andrade

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Eugénio de Andrade

Celina,Ana,Laura A vida do Eugénio de Andrade

O poeta Eugénio de Andrade nasceu em Póvoa de Atalaia, no dia 19 de Janeiro de 1923, onde passou a infancia com a sua família. Com oito anos de idade acompanhou a m?e para a cidade de Castelo Branco, e em 1932, foi viver para Lisboa.

Em 1938, enviou uma carta a António Botto, com alguns poemas, manifestando o desejo de o conhecer. E esse é considerado o momento particularmente importante, pois é nesse encontro com Botto, que um amigo deste, revela a Eugénio de Andrade a poesia de Fernando Pessoa, origem de um fascínio ilimitado.

Em 1939, estreou-se com a obra Narciso . Torna-se mais conhecido em 1942 com o livro de versos Adolescente.Outra influência marcante, era a poesia de Camilo Pessanha.

Em 1943, Eugénio de Andrade foi viver para a cidade de Coimbra.

Tornou-se amigo de Afonso Duarte, Carlos de Oliveira, entre outros, e em 1946, publicou

uma Antologia Poética de García Lorca. Regressou a Lisboa no final desse mesmo ano e a seguir, em 1947, ingressou no funcionalismo público.

A sua mudan?a para o Porto, por raz?es de servi?o, deu-se em Dezembro de 1950 até 1983.

Além de escrever livros e poemas,o poeta também organizou diversas antologias, foi tradutor de algumas obras e ocupou-se durante uns tempos na educa??o. Durante os anos que se seguiram, até à data da sua morte, o poeta fez diversas viagens, foi convidado para participar em vários eventos e travou amizades com muitas personalidades da cultura portuguesa e estrangeira.

Em Setembro de 2003 a sua obra Os sulcos da sede foi distinguida com o prémio de poesia do Pen Clube Português.

Acaba por falecer no dia 13 de junho de 2005, na casa da Foz do Douro, no Porto.

A contribui??o:

Embora n?o se integre em nenhum dos movimentos literários que lhe s?o contemporaneos, n?o os ignorou, mostrando-se solidário com as suas propostas teóricas e colaborando nas revistas a eles ligadas, como Cadernos de Poesia; Vértice; Seara Nova; Sísifo; Gazeta Musical e de Todas as Artes; Colóquio, Revista de Artes e Letras; O Tempo e o Modo e Cadernos de Literatura, entre outras.

Foi galardoado com o Prémio de Poesia da Associa??o Portuguesa de Escritores, atribuído a O Outro Nome da Terra (1988), e com o Prémio de Poesia Jean Malrieu, por Branco no Branco (1984). Recebeu ainda, em 1996, o Prémio Europeu de Poesia. E foi criada, no Porto, uma funda??o com o seu nome.

Eugénio de Andrade é um dos mais lidos e traduzidos dos poetas portugueses vivos. Contemporaneo dos movimentos, neorrealista e surrealista, quase n?o acusa influência de quaisquer escolas literárias, propondo uma poesia elementar, cuja musicalidade só encontra precedentes na nossa lírica medieval, ou num poeta como Camilo Pessanha, que Eugénio de Andrade assume a par de Cesário Verde como um dos seus mestres.

Obras:

Eugénio de Andrade foi elemento da Academia Mallarmé (Paris) e membro fundador da Academia Internacional "Mihail Eminescu" (Roménia). Para além de tradutor de vários autores, cujas obras recriou poeticamente (García Lorca, Safo, Borges), e organizador de várias antologias poéticas, é autor de obras como: Os Afluentes do Silêncio (1968), Rosto Precário (1979), à Sombra da Memória (1993) (em prosa), As M?os e os Frutos (1948), As Palavras Interditas (1951), Ostinato Rigore (1964), Limiar dos Pássaros (1976), Rente ao Dizer (1992), Ofício da Paciência (1994), O Sal da Língua (1995) e Os Lugares do Lume (1998).

Recebeu ao longo da sua vida vários prémios, tais como: Pen Clube (1986), Associa??o Internacional dos Críticos Literários (1986), Dom Dinis (1988), Grande Prémio da Associa??o Portuguesa de Escritores (1989), Jean Malrieu (Fran?a, 1989), APCA (Brasil,1991), Prémio Europeu de Poesia da Comunidade de Varchatz (República da Sérvia, 1996), Prémio Vida Literária atribuído pela APE (2000) e, em maio de 2001, o primeiro prémio de poesia "Celso Emilio Ferreiro" atribuído em Orense, na Galiza.

O meu pensamento:

Eu penso que Eugénio de Andrade é um poeta muito imaginativo.

As experiências de vida que ele e outros poetas demonstraram, a atitude perante a vida, as ideias poéticas, uma doa??o pessoal e uma série de outros fatores est?o completamente relacionados e dá-lhe um tipo de poesia apenas com a sua própria respira??o. Ele recusou que situa??es da vida urbana e moderna entrassem na sua poesia, e apenas fizesse parte dela o seu

próprio estilo pessoal.

Análise do seu poema

“Surgindo juntamente com o Neo-Realismo, n?o se deixou atrair pela preocupa??o social. Ele foi conhecido poucos anos depois: a sua obra tem certa secular tradi??o poética portuguesa com algumas características tipicamente modernas.

A paisagem, luzes, rios, águas, mares, praias, flores, o desejo de serenidade e plenitude assinalam sua poesia. O tema constante e único, desse poeta é o amor, experiência que concentra de modo mais intenso.”

O elemento mais importante nos poemas dele é a terra. Ele explica a rela??o entre os humanos e a natureza, como os estudam com a ajuda da natureza e a rela??o harmonioso que têm com ela por meio de descrever a paisagem noturna.

Quando o poeta era pequeno, ele vivia numa aldeia de Portugal e costumava brincar na

natureza, por isso, conhecia-a muito bem e tinha uma intimidade muito grande e intensa com ela. Por exemplo, num poema chamado “A palavra nasceu”, ele escreveu:

A palavra nasceu:

nos lábios cintila.

Carícia ou aroma,

mal poisa nos dedos.

De ramo em ramo voa,

na luz se derrama.

A morte n?o existe:

Tudo é canto ou chama.

A palavra quer pode voar de ramo, quer pode derramar-se na luz. Pode formar um canto bonito ou é como a chama que queima. Usando as paisagens, ele explicou que para além da palavra, nós também pertencemos à natureza.

N outro poema dele, “Procuro-te”, ele escreveu:

Procuro a ternura súbita,

os olhos ou o sol por nascer

do tamanho do mundo,

o sangue que nenhuma espada viu,

o ar onde a respira??o é doce,

um pássaro no bosque

com a forma de um grito de alegria.

Oh, a carícia da terra,

a juventude suspensa,

a fugidia voz da água entre o azul

do prado e de um corpo estendido.

Este poema n?o só tem como assunto o amor, como também tem a terra. Neste poema, a terra é o seu amor e o seu amor é um belo como a natureza.

Ele usa a imagina??o para louvar a natureza que nos dá a beleza do mundo. Ele louva o amor porque é mais bonito do que tudo o resto que existe. Uma raz?o que me faz gostar deste poeta é que apesar de viver numa cidade cheia de aborrecimentos, o poeta consegue passar-nos a formosura natural e a vida ligeira e alegre.

Bibliografia:

?Massaud Moisês- Pequeno dicionário de literature portuguesa, Cultrix, 1981,pág22,pág24 ?http://cvc.instituto-camoes.pt/seculo-xx/eugenio-de-andrade-14854.html#.ViudpmehcdU https://https://www.sodocs.net/doc/6742940.html,/wiki/Eug%C3%A9nio_de_Andrade

?http://www.wook.pt/authors/detail/id/14819

?https://www.sodocs.net/doc/6742940.html,/autores.php?autor=311

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